A Álvares de Azevedo
Quando do mouse desprender-se o fio,
que liga o computador à mente,
será o fim de meus delírios
neste mundo de doentes.
E se uma lágrima as pálpebras me inunda,
se uma luz na tela insiste ainda,
é pela amiga virtual… a quem nunca
um vírus destruiu a face linda.
Registrem, pois, meus feitos literários
nos sites, entre muitos, esquecidos;
e a página do orkut, escrevam nela:
– Teve um blogue – apagou – e perdeu a vida.
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