Esqueci que quando tudo se encaminha, as coisas diferem. De fato,diferenças,que antes eram pequenas, agora, são gritantes. Não aparece, não transparece, não quer ser, não quer se tornar. A diferença,é diferença, a partir do momento em que não quer ser. Pois é, e não parece complicado, pra mim, mais uma vez, é diferente, é novo, é conturbado, é uma passagem.
Agora eu levanto , e encaro a maldade humana, como de fato ¨humana¨.Coisa de gente. Mentes fracas, em busca daquilo tudo o que me parece tão instantâneo,a vida virou um verdadeiro microondas. A democracia, virou de fato…¨a democracia implantada¨. As meninas saem à noite em busca de um pretexto pra viverem aquilo que pede pra ser vivido em suas mentes, em seus inconscientes. Eu não me sacio, eu procuro o que ninguém procura, eu sinto saudade,eu berro,eu prefiro chorar,eu prefiro saber que é tarde, mesmo que não admita, as vezes eu prefiro pedir perdão. As vezes eu entendo diferenças, as vezes eu quero ser a diferença,fazer a diferença. Mas eu não faço, eu a compreendo. Somos todos grãos de areia,tão pequenos…envolvidos em bolhas de orgulho tão imensas!
Não, não precisamos nos preocupar, porque, de uma forma ou de outra, a vida ensina, e se manifesta,em cada pensamento obscuro e manifestações de hormônios, a gente aprende a medida em que levanta suado pela manhã, sem saber o que fazer com a falta de sono. Se eu fosse você , entregava os pontos, e recomeçaria uma nova tabela, se eu de fato fosse você, deixaria de ver o Datena, e iria pra praça tomar um chimas com as flores, com o sol que vai embora, com as coisas que a vida dispõe…e que de tão óbvias, passam por despercebidas.
Isso difere. As coisas óbvias da brisa da vida, pedem e berram o tempo todo pra serem vistas, e nós tapamos os olhos e ouvidos, e deixamos escapar o inútil de nossas bocas.As coisas óbvias da vida são a diferença. São diferentes porque desaprendemos a apreciar.
E dói, feito fome, ou falta do que respirar. Somos crianças astrais.
Aprendizes experiências do laboratório universal.
É quase como aprender a andar de bicicleta. É quase como ser sozinho. É quase viver, e desperdiçar.
E agora, depois da ventania, e das mentes em caos, somos aquilo que o Drummond temia: Poetas de um mundo caduco, poetas que seduzem o caos, para que possam ver além deste.
E chega a ser romântico, chega a ser mais uma daquelas diferenças berrantes, coisa de gente que precisa respirar fumaça, pra saber que tem pulmão…pra saber que o próprio pulmão agüenta e agüenta e mais uma vez, agüenta.
Pois bem. As coisas vêm, de qualquer parte, a gente aprende…a gente sabe que aprende.
A gente poetiza caos, o que mais não podemos fazer?
Nós de fato somos superheróis…superhumanos…quase o jaspion.
Nós precisamos, entender o que há tempo pede pra ser compreendido.
É muito simples.
É nosso.
É o óbvio.
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