Um olhar, a chave para o desejo de querer tocar, de experimentar, de mudar de rotina e de almejar morrer momentaneamente de prazer, da forma mais louca possível.
Foi através de um olhar que a simples arte de observar tomou conta do meu corpo.
Minha imaginação fluía, minha tensão e tesão oscilavam, e a ânsia de que tudo que apreciava e idealizava se tornasse real estava sendo mais forte do que eu.
Quando, enfim, ultrapassei as barreiras do olhar e senti meu corpo gritar, e morrer, e renascer… Foi nesse momento que me vi totalmente envolvido num universo de luxúria, descobrindo os segredos do corpo, da mente e da alma.
Até que isso se tornou uma constante, e essa constante foi perdendo a graça. Tudo aquilo se tornou prazerosamente comum. Foi aí que percebi que, muitas vezes, certos mistérios do prazer humano não devem ser revelados, e se o forem, que eles não se tornem triviais.
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