Simplicíssimo

nosso pão de cada dia

Crianças desnutridas
Mal-vestidas e sujas
Famintas, dementes,
delinqüentes.
E cujas mães mal conhecem
Vivem ao léu
Na esperança
De uma dádiva do céu
Do pão de cada dia
Na inconstância do dia-a dia
Cada olhinho que brilha
desejando um amanhã sem dor
Sente a falta de afago
Retraída em seus canto
clamando por amor
coberto por um manto rasgado
que mal cobrem a noite
do frio gelado
Revoltam-se contra o mundo
Mas o mundo não tem culpa!!
A sociedade não tem culpa!!
Já procuraram pensar
Que os pais é que o são??
Na vitrine do supermercado
Cacos espalhados por todo lado.
A fome não tem hora
A morte sim.

Afonso José Santana

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