A vida é como um queijo suíço, cheia de furos esperando por preenchimento, mas muito saborosa. O tempo é algo que a torna ainda mais cheirosa e apetitosa, aguçando o nosso paladar.
Escrever sobre a vida é falar de pessoas. As pessoas preenchem os furos do queijo. Por vezes temos a sensação de que fechando um furo do queijo ele ficará mais completo, mas nem sempre é isso que acontece. Ao acabarmos com uma lacuna, estamos criando uma outra. Na maioria das vezes menor, no entanto sempre sobram frestas e arestas a aparar.
Cabe ainda uma conclusão que coloque os sentimentos acima das demais atribuições e obrigações que nos cercam. Pois tocar a vida com sentimentos medidos, é escrever um epitáfio de atos imperfeitos e inacabados.
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