Surge um novo herói. Para combater as incertezas do Homem Perfumado, surge o Bebê Chorão. Ele enfrenta (e vence!) qualquer situação. Investe nas situações mais inusitadas, trabalha no limite de suas condições, detona os adversários. Praticamente imbatível com sua poderosíssima arma, a Pistola de Lágrimas, acaba com qualquer oposição.
Eternamente insatisfeito, praticamente um mutante: auto-mutante! Mudar é sua vida, seu destino, seu objetivo. Não se contentando com o que tem, não aceitando o que vem ao seu encontro vai desbravando mundos desconhecidos. Entorpecido pelas glórias da vitória, esquece, por vezes, de abrir mão de alguma coisa em prol de outra. A aventura vem aí…
Dia normal, no mundo normal. Crianças? Brincando! Jovens? Curtindo a vida, estudando, pensando em mil aventuras! Adultos? Trabalhando, suando, ganhando seu pão! Nosso herói? Disparando sua arma, metralhando o horizonte a sua volta!
Doce ilusão! Sua missão já havia sido relegada a segundo plano. O próprio Bebê Chorão havia concluído a tarefa. E o que fazer agora que seu apoio vinha chegando? Como forma de flagelar suas vítimas, construiu mais um acessório mortífero: um gatilho automático para a Pistola de Lágrimas. Dessa forma, seus alvos em potencial ao verem a pistola, circundarem-na ou aproximarem-se desta imediatamente sofrem uma rajada de “balas”, sem piedade…
Mas nosso herói tem bom coração. Ao ouvir as súplicas dos periodicamente alvejados sente-se tocado. Imediatamente, do alto de sua magnitude, declara que desabilitará o gatilho automático, após um período de utilização da ferramenta, e que seus alvos prediletos poderão substituí-lo ou retirá-lo. Desde que ele (claro!) faça algumas inserções na construção destes e aprove cada etapa do projeto…
Este é o Bebê Chorão. Nos melhores moldes da personagem Oliver (aquela hiena que vivia dizendo Oh! Vida, Oh! Dia, Oh! Azar…) ele está a solta, buscando empreitadas mais desafiadoras e confrontando seus limites com os demais. Encontrando desafios, enfrenta-os. Não encontrando, cria-os.
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