Cada vez que entrava na Internet aparecia um link com uma informação do programa, do que supostamente ocorreu, de como estavam suportando a tensão, etc. Cada vez que ligava a TV, em quase todos os canais, tinha alguém (?) falando sobre o programa e seus protagonistas. A lavagem cerebral imposta pela mídia transformou o programa em leitura obrigatória, quer fosse na TV, quer fosse nos jornais, revistas e afins.
Quanto aos participantes cabe uma pergunta: seriam eles personagens, pessoas, caricaturas? Talvez a própria escolha das pessoas e a montagem de um enredo prévio transtorne os inúmeros concorrentes. Mas não se desespere. Se você inscreveu-se e não foi selecionado, parabéns! Afinal, você deve ter algo de normal, simples, casuísta ou ocasional que transformariam “a casa” numa casa de verdade com pessoas dialogando e procurando conhecerem-se melhor.
Por fim, o resultado arranjado desde o início pode (e ficou comprovado) ser transformado no decorrer do programa. A força popular, movida pela incrível riqueza deste país, pode escolher quem quer transformar em milionário. Somente um país rico pode dar-se ao luxo de distribuir dinheiro todos os dias da semana para uma mega empresa que fatura com as propagandas milionárias que vende em cada horário.
No ano passado tivemos o BBB-piração, onde todos faziam parte de um enredo psiquiátrico arquitetado sabe-se lá com qual objetivo e fim pré-determinado, ou quase, como viu-se no final.
Cabe sabermos o enredo mirabolante para o ano de 2009 porque seremos forçados a vê-lo estampado nos jornais, revistas e redes de TV. A máxima “falem mal, mas falem de mim” é totalmente aplicada a este programa que a usa com maestria. Esperem e verão. Este texto é um exemplo disso.
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