Simplicíssimo

My Soul

Até que ponto o medo nos coíbe? Até que ponto o medo nos liberta? Qual o limite para respeitarmos nossos medos? É necessário respeitá-los? O que é preciso é desfazer amarras. Medos se rompem, medos se transformam. O que ontem nos deixava paralisados, hoje pode nos fazer andar. Ficar se escondendo atrás de medos é deixar de saber o que está além, é acovarda-se por algo desconhecido. Se vai dar certo, se é isso que quero, se posso ir adiante? Quem vai saber? Apenas você. Apenas quem destrói seus medos pode ter a sensação de transpor barreiras que poderiam parecer impossíveis de retirar. Eu tenho medos. Ontem eu tive medo. Tenho muitos. Eles mudam, eles nascem, renascem a cada dia. E é neles que encontro sempre motivação para saber e tirar a prova de que posso mais. Muito mais.

***

Por que esperar tanto? Por que demorou tanto? Por que é difícil acordar? Toda uma vida tentando acreditar em algo. Talvez não só uma vida. Talvez menos. Uma vida com muitos porquês. Muitos talvez. Poucas respostas. Mas alguém tem resposta? Alguém sabe onde acaba o arco íris? Não acaba. Não há fim. Não há paz. Mas eu quero. Quando será o dia em que tudo ficará em paz? Apensa no fim? Não. Não pode ser. Não no fim. O céu deve isso a mim. Me desfaço das ilusões. Me transformo em mim. Sem máscara nenhuma. Com algumas mágoas, pois elas não deixam de existir, porém confiando que o mundo está aí. Não há mais o que chorar, nem o que sofrer, nem lamentar. Alguns não merecem lamentações, por mais que isso me corte ao meio. Não mais. Game over.

***

Te retirei do meu dicionário.
No lugar do teu nome coloquei o meu.
Reencontro.
Eu, eu mesma e a Lenne
Nada poderá me fazer voltar.
Nem por um segundo eu retomo o que me fez mal
Apenas por inovações.
Talvez aí eu recomece.
Não volte.
Mas recomece

Lenne (somente Lenne)

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