Conversavam na cozinha. Súbito, a patroa ouve da boca da empregada algo que a sobressalta. Uma opinião irreverente e original, cuja inteligência não condizia com o limitado intelecto da moça. “Hmmm… Esse ponto de vista não me é estranho”, pensou a cismada patroa. E olhando para a cabeça da outra, muito bela por sinal, obteve dali a revelação. “Ah, agora compreendo… Isso só pode ser obra do meu marido!” Certamente, ele havia passado por aquela mente tacanha e deixado de presente aquele pensamento peculiar.
Mas, tão logo a mulher pensou nisso, o ciúme pariu a dúvida: teria o marido passado somente por “ali”?
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