Violentos Haikais 97/X
Trabalho escravo
uns necessitados, outros excitados (com isto)
Não faço, não me cravo.
Faroeste 83/X
Suas lindas madeixas
Com uma violeta, ainda melhores
Não tenho queixa.
Estamos indo para um tempo onde a expectativa de vida está beirando um século de vida nas classes mais abastadas culturalmente e, principalmente, economicamente.
Alguns tratamentos, mesmo em Países ditos de primeiro mundo ainda são restritos para pessoas que podem pagá-los.
Haja carbono para suportar este crescimento… Mas vamos aos fatos:
Quanta força física é necessária hoje para viver uma vida tranqüila? O ser humano está chegando em um nível tal de independência individual da natureza, que basta força para levar um garfo e para reproduzir que entrará no rol dos mais adaptados da espécie para sobreviver.
Colhi alguns relatos interessantes a este respeito – de pessoas que não tinham força para arremessar uma bola de basquete na cesta (de dentro do garrafão) ou de dar um saque no voley que chegasse a outra quadra. Até muito pouco tempo atrás, estas pessoas não teriam condições de chegar à adolescência, quanto mais a idade adulta…
Outra coisa muito interessante neste povo é que o sistema está retro alimentando a questão da magreza…
Raciocínio: ser jovem é bom – quando somos jovens somos magros – ser magro é bom – a moda é ser magro – é bom ser jovem – é bom estar na moda – o raciocínio humano privilegia a magreza que está na moda… A moda privilegia e magreza que é o desejo dos seres humanos…
Perigoso, muito perigoso.
Outro dado cultural muito interessante são alguns ícones que, se considerados em cenários tornam-se índices. Desta forma, o preconceito se forma pelos objetos que estão cercando uma cena, sem a necessidade de colocar os objetos principais, que fazem as pessoas terem outros preconceitos. Muito estranho.
É o mundo do onde tem fumaça, tem fogo…
De ré na contramão, porque eu sei que muita gente faz parecer ter fumaça…
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