Violentos Haikais 91/X
Foi meticuloso
Para a mutreta, fez careta
Era muito bodoso.
Faroeste 77/X
É muita energia
No trajeto de mover objetos,
Me traz alegria.
Nestes últimos dias, estou vendo uma série de filmes que tratam do poder da (in)consciência humana. Hoje me pergunto coisas muito diferentes do que me perguntava anteriormente. Fala-se muito da ganância e da necessidade da doação. Porém, como se pode falar de doação em um País carente de tudo?
Está certo que o Brasil está com cada vez mais milionários, o que em breve vai torná-lo um dos Países com maior índice de qualidade de vida. Aliás, ultimamente, odeio esta palavra, após ter dito e repetido para um dos meus melhores amigos que era o que tudo mundo desejava. Mas, daquela data, faz 5 anos.
O que é importante? Ter apego ou desapego? Continuar vivendo ou optar pela ortotanásia? Devido à troca de paradigmas as perguntas mudam, mas as pessoas continuam com os mesmos dilemas existenciais do começo dos tempos. O que muda e o que fica igual?
A religião é uma fuga da morte, assim como as terapias integrativas. Ninguém morre mais, faz a passagem… Fico me perguntando se é de avião ou de trem…
(Certamente a dos passageiros do vôo 1907 foi de avião).
Ontem os Deuses eram da chuva, o sol, a lua, o trovão… Hoje eles estão mais distantes… A espiritualidade é o inexplicável. E ninguém andou do lado de lá…
Muitas vezes fiquei com preguiça de pensar, muitas vezes fiquei sem ter o que pensar. Muitas vezes não compreendi que minha lógica poderia ser diferente de todos ou parte do que as pessoas pensavam há tempos atrás. A grande questão é que, às vezes, eu penso diferente, mas volto atrás.
Às vezes fico me perguntando se é possível entender todas as razões que levam alguém a tomar as atitudes que toma. Afinal de contas existe um paradigma que diz que as pessoas escolhem a melhor alternativa para elas mesmas…
De ré na contramão, para poder ser relativo e absoluto ao mesmo tempo.
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