Simplicíssimo

Edição 361 – 11/04/2010 (final) – As frases de amor que jamais direi

    É finda uma jornada. Neste 11 de abril de 2010 o Simplicíssimo completa 7 anos, 5 meses e 17 dias de vida. Foram mais de 3700 artigos publicados por duas centenas de autores, mais de 30 milhões de páginas vistas e incontáveis comentários feitos em nossos textos.
    Literatura foi a tônica, principalmente nos últimos anos. Contos, crônicas, poesias, críticas, romances em capítulos, micronarrativas… Mas também tivemos gastronomia, política, cinema, arte, filosofia, antropologia, fotografia, música, concursos, edições especiais e uma boa dose de nonsense.
    Nesta derradeira edição, gostaria de agradecer nominalmente a algumas pessoas. Se não o faço de forma integral, nominando a todos que por aqui passaram, não é por falta de espaço, tampouco por falta de tempo. É porque acredito que estas pessoas acabam por resumir o que foi o Simplicíssimo neste quase sete anos e meio de vida, e representam bem o espírito de nossa Nau.
    Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao amigo Edweine Loureiro, belíssimo escritor e advogado, que nos ajudou como editor em um período no qual o tempo que dispunhamos para manter a nave singrando era exíguo. Cumpriu muito bem seu papel, e lhe somos muito gratos.
    Queria deixar também um agradecimento especial ao querido Afonso Santana, que ainda tem uns 30 textos na fila de espera para publicação no Simplicíssimo, que nunca virão a ser paridos por aqui mas com certeza aparecerão em outras sendas literárias.
    A seguir, gostaria de agradecer à melhor dupla de Marcos que um sítio literário poderia ter: Marcos Pedroso e Marcos Claudino. Sem essa dupla, o Simplicíssimo perderia um bom tanto de vitalidade. Sempre presentes, tanto para nos socorrer como editores interinos mas também quase onipresentes nos textos e nos comentários, essa dupla entregou-se de corpo e alma ao site. Muito obrigado, meus amigos.
    Queria agradecer também a dois participantes que me honraram com sua presença, jovens e brilhantes cabeças: Maurício Silveira dos Santos e Rodrigo Monzani. Seus escritos me embeveceram.
    Ainda, queria muito compartilhar minha alegria de ter comigo, durante grande parte da jornada, o amigo Pedro Volkmann, fundamental em várias instâncias, não só pela alimentação da sua coluna I-Racional mas também pela discussão acerca das direções que o site deveria seguir e ainda pelo empréstimo de sua internet banda larga quando eu estava em Porto Alegre, sem acesso à internet nas noites e madrugadas que ia para lá trabalhar. Sem sua inestimável ajuda, o Simplicíssimo teria naufragado bem antes.
    Finalmente, e mais do que fundamental, é necessário falar do meu companheiro de todas as horas, grande co-editor, praticamente fundador da Nau e zeloso crítico do andamento do Simplicíssimo, o amigo Eduardo Sabbi. O Eduardo é aquele cara que está presente mesmo quando ausente, no momento em que sua voz e suas ideias se faziam sentir nas várias camadas do Simplicíssimo. Foi ele quem me ensinou a lidar com o Mambo (que depois virou Joomla), sistema que até hoje hospeda o site. Graças a ele que tivemos a migração de um simples e-zine para o formato site com blog, lá nos idos de 2003. Sempre com ótimas ideias, grandes intervenções e muita lucidez, o Eduardo me ajudou a equilibrar ímpetos, racionalizar e tornar a navegação mais suave, prazerosa. Não é em palavras que consigo agradecer aos anos de ajuda, em todos os níveis, com que este grande amigo me brindou.
    A todos demais Simplicolunistas, Simplicolaboradores e Simplileitores, um muitíssimo obrigado por sua contriuição. Vocês estão representados em nossas páginas, em seus textos e comentários e, quem sabe, em outros locais, através da inspiração que por aqui foi gerada.
    Durante estas semanas, pensei em como iria relatar o fim do Simplicíssimo. Deveria ser algo que emocionasse, que marcasse a história desta que foi a experiência literária e paternal mais duradoura até agora em minha vida.
    Entretanto, percebi que não existiria como resumir em um Editorial o que somente sete anos de emoções incontidas conseguem exprimir. E é neste sentido que termino minha despedida com um convite: a casa, apesar de fechada para novas atualizações, estará permanentemente aberta. Nossos arquivos, nosso Baú está à sua disposição para que encontres nele riquezas que nenhum navio-pirata naufragado consegue esconder. Nestes arquivos, neste Baú, encontra-se o registro de uma trupe de pessoas que soube liberar, de dentro de si, o que de mais puro, genuíno e visceral tinham para apresentar naquele momento. São ensaios, são insights, são espelhos e são janelas, metáforas de vidas e de vivências que não encontrarás agrupadas em nenhum outro lugar da Internet. Pois o Simplicíssimo só existiu e só existe em um lugar: no próprio Simplicíssimo.

    E é assim que termino, convidando-te a singrar, continuamente, pelas nossas Viagens Etéreas e Psicodélicas Impressas no Éter Universal.

 

Rafael Reinehr

The End

Rafael Reinehr

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