Simplicíssimo

Reticências e Eticetra.

Reticências e Eticetra.

 

 

Cansei de tentar entender e fazer minha mente lembra as coisas que já estão em tom de sépia. Não importa mais saber o que aconteceu com a historia contada antes de dormir não terminada, quem me ensinou a andar de bicicleta, não importa onde foram parar meus brinquedos, as guerras sem sangue e com finais felizes que existia apenas na minha imaginação, as namoras, viagens à noite, preocupantes, as musicas sem nada a dizer, mas que significavam tudo, os bosques, parques, rios, flores, cinemas, as coisas, sem as coisas, o tudo ou nada, o eu! Sem eu mesmo, perdido dentro de um globo inconsistente cheio de formalidades e indulgencias que por não terem o que e como finalizar certas abrangências param em eticetras ou reticências. Típico de tudo aquilo que quer dizer tudo e nunca diz nada.Eu não tenho muito a dizer… Mais quero chegar a algum lugar, o problema é que eu tive uma crise de perguntisse ontem à noite que não me levava a lugar nenhum, mas é exatamente onde vou chegar se assim continuar. Defino as perguntas e crio um título cheio delas, mas sem respostas, para assim mais adiante serem exatamente, questionada, alias, esse é o motivo de todos os enredos, ficção, romance, ação, eticetra, é causar polemica e perguntas do tipo: Porque ele fez isso? Onde arrumou inspiração? Mas claras exceções existem e estes quase sempre chegam a algum lugar… Quase!

Muito melhor que comparar uma pobre coitada que parada na calada da noite observa a Lua e uma estrela solitária, transpirando!Pensando que o pobre marido pode estar longe viajando a trabalho para Kuli em Botsuana, um país lá no sul da África para fazer uma ação comunitária que o pessoal do seu trabalho fez questão de implorar para ir! Enquanto o patife! Na mesma calada da noite se esforça e força a cama da vizinha que recebe o voluntario de pernas, digo braços abertos, e nem pra lua e a estrela dizer para mulher do humanitário: Acorde! Coisa esquisita não é? Reticências.

Ou, como se pode dizer, muito diferente de outros casos. Enquanto uns usam a desculpa para se fazer o que é proibido, outros usam a culpa para se programar a fazer o que é certo. A culpa de não poder alimentar uma família devido à “incompentêcia” para se arrumar um bom emprego não explica o fato do que se pode achar ser! Às vezes o único e verdadeiro culpado disso tudo seja aquele que por trás dos sorrisos e abraços verdadeiramente sorriem e abraçam! Mas por dentro! Dentro do rosto coberto de carne, músculos e idéias, que radicalmente pensam e ironizam chamando aquele que te apontou a confiança de idiota… Facas, digo, lanças de gumes infinitos e de uma direção só. Eticetra!

Aonde vamos parar? Talvez a sete quilômetros num passeio turístico pelas ruas, arrastados grosseiramente da próxima vez, por um trem, um avião até que se torne moda, e vá para as passarelas, que se torne arte e vá para os palcos, novelas, ou roteiros de cinema… A arte de matar, talvez literalmente algum dia alguém escreva sobre isto, e digam aonde querem chegar. Reticências.E onde eu quero chegar? A lugar nenhum, afinal, nunca chega a nada, é um texto sem texto, uma idéia ilícita, que quer dizer o que todo mundo diz: PAZ, e nunca diz nada, não significada nada, não é nada, porque não soa nada, não respeita, não tem sentimentos, sem confiança, que trai, comanda, manda e mata, que vinga, suicida, contesta, egoísta, ousado, como o de quem rouba e se aposenta com o crime em suas costas, posto em mídia, que mostra, faz amostra critica e no fim, não faz nada, como esse texto. Eticetra, Afinal, do que eu estou falando? Reticências.

Huebert Missano

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