Sigamos antes que seja quase amanhã
e nossos sorrisos sejam tristemente bordados
numa lua nova escondida dentro da noite.
Hoje é presente quando estás comigo
e meu futuro subsiste a despeito de tudo
posto que no agora tu me habitas. Sigamos antes que seja quase amanhã
e nossos sorrisos sejam tristemente bordados
numa lua nova escondida dentro da noite.
Hoje é presente quando estás comigo
e meu futuro subsiste a despeito de tudo
posto que no agora tu me habitas.
Ontem não faz mais sentido ou inverno e, ainda que
as primaveras nos julguem, há brasas nos nossos olhos
e luz nas palmas de nossas mãos.
Assim nos temos entendido e vagamos na imensidão
de silêncios confortáveis – não dependemos das órbitas
traçadas por outros planetas e outros sóis.
Dançamos livres sobre as dunas e falésias
do tempo ao ritmo das brumas, dos outonos, dos ventos
e sorrimos como se só isso nos bastasse.
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