Simplicíssimo

A CULTURA É MERCADORIA? É, SIM, SENHOR!

Hoje, no Brasil, vivemos tempos de Capitalismo Selvagem. O lema desse sistema moedor de carne humana é "Aqui, cada um por si. E Deus contra todos".

Aqui, tudo é mercadoria. Ou seja, você pode ter tudo, desde que possa pagar por isso. No Brasil, cultura, saúde e educação são mercadorias. E custam caro.

Normalmente, ouvimos frases como "o povo não gosta de ler", ou o povo tem mau gosto". E por aí vai.

Mas as mesmas pessoas que dizem isso não observam também que, aqui, os preços dos livros, por exemplo, são proibitivos.

Por isso, precisamos apoiar iniciativas que tentem oferecer um outro perfil para a cultura. Ela não é mercadoria. Ela é um direito.

Eis um pequeno exemplo…

Hoje, participei de uma sessão de cinema – assistimos "O Poderoso Chefão I" – promovida por alguns amigos na Incubadora de Projetos Sociais da Prefeitura de São Paulo, no Cambuci, região central da cidade.

A proposta é formar um cineclube para assistir filmes e discutir os temas abordados após a sessão.

Para isso, dois fãs de cinema negociaram com a prefeitura a utilização de um espaço que estava ocioso, por absoluta falta de interesse.

A sala onde funciona o cineclube possui capacidade para 50 pessoas, aparelho de DVD e Power Point – o que permite a exibição de filmes em tamanho ampliado, projetados diretamente na parede – e ar-condicionado.

Um cinema em miniatura… E de graça!

O único requisito para participar é gostar de cinema.

Hoje, fiquei feliz em ver que várias pessoas que moram na região resolveram enfrentar a garoa e o tempo feio para ver um filme.
As pessoas têm interesse por arte e cultura. Mas é preciso oferecer o acesso à elas.

Parabéns pela iniciativa!

Thiago Fuschini

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