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De Volta pro Vanila Sky do Futuro – Cap. IX

Capítulo IX – A origem do “Engano”.
 
…Com esforço levantou-se e, sem se despedir, saiu em direção à casa de Antonio. No caminho teve que parar algumas vezes, pois o sol quente e a claridade deixavam-no tonto.. Lembrava agora de pedaços de acontecimentos, que iam e vinham. Eram como flashes. E teve a certeza do que exatamente acontecera entre ele e Lena…
 
Já em casa, tomou um demorado banho, bebeu um generoso copo de café e deitou-se na rede, pensando nos últimos acontecimentos. Antonio certamente saíra cedo para pescar. Olhava para o nada, divagando nos pensamentos, confusos.
Num relance, notou algo estranho no meio de um arbusto próximo. Eram como que dois olhos pequenos. Aproximou-se e o ser estranho afastou-se rapidamente. Max sabia muito bem o que era aquilo. Um minúsculo robô, usado em seu mundo para projetos de observação sigilosa. Serviam para acompanhamento de pessoas em liberdade condicional, experiências diversas, segurança de eventos, etc. De um salto rápido, conseguiu segurar o pequeno andróide.
– Mas o que significa isso?
– Sr. Max A37, é proibido o acesso aos meus arquivos… Não estou autorizado a fornecer qualquer espécie de informação… Registro nulo… Registro nulo… Reg…
E Max desligou o aparelho, cessando a voz estridente e metálica. Levou o objeto para dentro da cabana. Acendeu o lampião e procurou algum objeto que pudesse ser usado como ferramenta. Uma espátula ou uma faca pequena serviriam a seu intuito. Abriu a máquina e retirou o CD principal. Mas como acessar as informações? Alguma máquina por perto? Já existiriam máquinas que conseguissem decifrar o conteúdo?
– Bom dia meu amigo Gringo beberrão… Como foi a noite? – Antonio chegava da pescaria e só após guardar os peixes na geladeira notou o que Max estava fazendo.
– Mas o que é isso aí, meu chapa? Onde você encontrou esse tróço?
– Encontrei agora pela manhã, enquanto descansava na rede. Antonio, preciso que você me ajude a encontrar algum aparelho que leia este CD. Por acaso sabe se e onde existe um… como é mesmo que se chamava…? Ah, sim, computador? – o trabalho com as aeronaves do século XX foi muito útil…
– Olha aqui Gringo, podemos ser muito atrasados para os seus padrões espaciais, mas computador tem sim senhor. Meu primo trabalha numa loja… peraí… como chama…? Uma tal de lanráuze… acho que é isso… Tem uns computadores dessa tal de última geração… Vamos até lá…
 
… continua…

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Marcos Claudino

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