Liguei a tevê e me deparei com a imagem de um homem, magro, puxando um carrinho de coleta de lixo, lomba acima. Notei que ele fazia um esforço imenso para vencer a subida. Ao mesmo tempo, em que dizia não entender o preconceito das pessoas em relação aos catadores de lixo. “Eu não sou catador de lixo, sou catador de coisas recicláveis, lixo é o que vai fora, o que não serve para nada. Assim, evito que as latas, papéis, vidros e plásticos sejam jogados na natureza”, ensinou o sábio juntador do lixo alheio. Fiquei pasma!
Certamente, ele aprendeu desde muito cedo, nas ruas da cidade, o valor das sobras, a perceber as possibilidades de aproveitamento das coisas descartáveis. Ele e o chão em que pisa são um e mesma coisa.
Belo exemplo.
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