Violentos Haikais – série II / 2/x
O uso do fogo
em incêndios e pólvora que apavora
faz parte do jogo
Pseudomístico – a ciência do cotidiano 2/x
Tentando viver sem um agitador de partículas, a tecnologia que praticamente me livrou de gases tóxicos inodoros depois do almoço.
Tigre-borboleta
Tigre/Borboleta
Tigre Borboleta
Em sua forma de liberdade
Anda pelas florestas e cidades
Costuma passear de bicicleta
Olhando os céus
Para curar a Terra
Já que a teoria não se encerra
No entendimento dos seus véus
Mistura arte e esporte
Parece que usa a razão,
Mas é puro coração
Por sua natureza, forte
Sem ser parado por correntes
Faz de seu cérebro poesia
Forjada em demasias
Para ser contente
Do astro rei busca os raios,
Da água sua força,
Do ar vive e se esforça
Da Terra os tubos de ensaios
Tigre/borboleta vagueia
A noite nas florestas,
Suas convicções testa
Ansiando por ver a lua cheia
Borboleta/Tigre
Borboleta/Tigre
Em sua forma de liberdade
Voa solta com bondade
Para que a flor vibre
Sobe mais alto
E assim pode ver
O que da terra tentam esconder
E olha a lua em um sobressalto
Sempre disposta a escutar
Todos com seu imenso coração
Se faz amiga e compreensão
Ótima para se contatar
Delicada como uma rosa
Faz da risada sua poesia
Sua forma de alegria
A torna poderosa
Faz da lua sua sabedoria
Da razão sua forma do mundo ver,
De sua história seu saber
Do sorriso sua alegoria
Borboleta/Tigre vagueia
Nas auroras nos campos
Seu amor semeia
Esperando ver a lua cheia
Baseado no poema de William Blake, “The tyger” (1794)
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