Simplicíssimo

CAMPEÃO

Violentos Haikais 93/X

Barulho, foguetes
Comemoração sem ter noção
Morreu na Goethe.

 Faroeste 79/X

Lindinha de azul
As roupas do verão devolvem o tesão
Minha loirinha do sul.

Foram anos de batalha, atrás de um rival que detém muitos e muitos títulos. Uma luta amarga que terminou neste domingo.  Mais do que nunca, o adversário parecia invencível, vindo de vitórias arrasadoras. Incontestável.
Precisava dar tudo de si. Tinha feito sua parte durante os 90. Agora era uma questão de secar o adversário, duas vezes eleito o melhor do mundo em sua especialidade. Por sorte, um fracasso. O resultado ainda não era definitivo, mas o grito de campeão já era entoado pela torcida.
Finalmente o desfecho: parabéns Daiane dos Santos, campeã no solo da Supercopa do Mundo de Ginástica, à frente da bicampeã mundial Fei Chang.
Mais marcante do que esta conquista, foi o ouro do irmão de Danielle Hypólito, Diego, colocando também os homens brasileiros entre os melhores do mundo. Agora, para quem acompanha de perto a evolução dos esportes, sabe que se não fosse a Luiza Parente, talvez a Laís de Souza, a Danielle ou o Diego não tivessem escolhido a ginástica. Se não existisse a Norminha e a Maria Helena, talvez o basquete não tivesse ganho uma Paula, Janete ou Hortência.
O tênis hoje tem o Guga (o Brasil teve outros expoentes anteriormente como Maria Esther Bueno e Thomas Koch). O boxe de Éder Jofre. A geração de prata do vôlei brasileiro gerou a de ouro. Meu companheiro de clube, João Derly, está trazendo um grande número de atletas para o judô. Os exemplos são muitos, mas a questão é maior do que isto.
Será que uma criança não poderia ser fã de um atleta que está entre os 10 melhores do Brasil? Será que o investimento no esporte poderia criar indústrias no País para a confecção de materiais esportivos? Será que as pessoas que praticam esportes não têm mais saúde e precisam menos de assistência médica?
Na semana passada estava conversando sobre o ensino da língua inglesa. Verbo to be da quinta série do ensino fundamental até o final do ensino médio. Is exactly what you have heard! They teach the verb – to be – from elementary school to the end of high school.  And the same occurs to sports. Ops, sorry! E o mesmo ocorre com os esportes, o professor de educação física (na hora que somente alguns não gostam) pega uma bola de futebol ou manda as crianças correrem. Acho que é a falta de verbas (risos). Tenho certeza que as crianças se interessariam por outros esportes. Cada uma delas por um especificamente.
Desta forma teríamos atletas suficientes para virarmos uma potência em qualquer esporte. Basta querer tirar as crianças da rua.
O Brasil pode ser campeão em tudo. Temos muita gente competente para isto. Até o Internacional conseguiu… Vejam só…

De ré na contramão, porque, para o Inter ganhar do Barcelona, só lá mesmo no Japão.

Pedro Armando Furtado Volkmann

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