Simplicíssimo

Coelhinho da Páscoa e os Quarenta Ladrões

Violentos Haikais 119/X
Um puta padre.
Botou um cabaré, em Imbé
Transou e abençoou a comadre.

Faroeste 104/X (Rádio)
Menina bem antenada.
Liberdade na Cidade com a bela.
Parece Atlântida, fico perdido por ela.

Os próximos quarenta dias do ano, período conhecido como “Quaresma”, era muito importante no passado. Eram destinados para a espera meditativa da Páscoa, a ressurreição de Jesus. Esta é uma das razões que se acredita terem originado os quatro dias de festas do carnaval. 40 dias me lembram várias coisas, entre elas a história de Ali Babá, acho que era mais ou menos assim:

– Pela Fracassada (Frahazada) babaram os quarenta ladrões?

– Acho que não era fracassada: com um aviso ganhou metade da fortuna do irmão do marido, que roubou dos ladrões.

– Ah! O marido dela era o Robin Hood?

– Não esta é outra história, parecida, mas ocorrida em outro País, muito tempo depois…

– Hmmmmmmm, deixa eu lembrar… Estou Kasim lembrando… Tinha uma porta que abria com palavras mágicas… Vejamos… – Trouxe o dinheiro combinado…. Hmmmm. Não era bem assim… Quem sabe: Tenho pistolão… Hmmmmmmmm boa idéia, mas acho que como a história é no Oriente Médio, talvez as pessoas pudessem ficar sem as mãos…

Ah! Abre-te Vila Sésamo, lá de dentro saiam o Garibaldo e o Faustão…

– Não, mas acho que está perto… Deixa eu pensar… AH! É mesmo… Abre-te Sésamo. Os ladrões escondiam o dinheiro do Rei numa caverna, da qual só eles tinham a senha.

– Ah! Você está falando dos banqueiros? Que tiram nosso dinheiro na hora e levam vários dias para nos devolver? Cobram juros abusivos e pagam uma miséria para quem investe.

– Não, não! Esta história é mais nova, mas, até que você tem um pouco de razão, elas são meio parecidas…

– Agora me veio tudo na lembrança: queimaram os ladrões com óleo fervendo e eles foram embora e nunca mais voltaram…

– Puxa vida! Que idéia… Vamos repetir com os políticos brasileiros? Quem sabe eles se assustam e param de roubar?

– Ih não sei! Em político brasileiro que não rouba, nem Coelhinho da Páscoa acredita mais.

De ré na contramão, para não ter que ficar adulando político algum!

Pedro Armando Furtado Volkmann

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