Violentos Haikais 103/X
Tudo é Transgênico
Daquela bicha até a comida
Vou tomar arsênico
Faroeste 89/X
(receita) Para ficar bem
Ao teu lado sonhar, entre canções de ninar
Assim fico Zen.
Certas coisas incertas me dão uma coisa no estômago, um frio na barriga e me deixam de orelhas em pé, como a de certos animais que estão em extinção porque ninguém da a mínima bola para a biodiversidade.
Fico pensando, como os antigos filósofos, sobre o que é a vida, onde está o homem, para onde vamos. No último final de semana, o destino dos homens (pelo menos de alguns) era a Fazenda Capão Alto das Criúvas, onde minha família planta arroz. Como os japoneses. Apertados entre propriedades de agricultura dita convencional, Lá, procuramos sair do normal e tentar algo melhor para que o ser humano siga normal. Este é o caminho que escolhemos, andar na contramão do Haikai, fazemos de tudo para não sermos violentos, não violentar a terra ou nossos irmãos consumidores de nossos produtos.
Para seu governo, os assuntos lá tratados foram as políticas mal fadadas de bruxas e bruxos que comandam nosso País e o Rio Grande do Sul, com relação a biocombustíveis e florestamentos (palavras que nem meu word conhece). Vá até uma plantação de pinus e veja o que você encontra lá. Pinus, só pinus. Pois é, Pinus que pariu.
Também discutimos a utilização de Roundup (agrotóxico do grupo Monsanto) e o efeito que o mesmo teve sobre uma cadela que vivia em um terreno onde o mesmo foi aplicado. Que diabos faz as pessoas quererem sempre o caminho mais fácil?
Falamos muito também sobre o aquecimento global. A doutora Luiza Chomenko, que foi dirigindo até a fazenda vai ministrar uma palestra sobre aquecimento global e o dia-a-dia no dia 14 na assembléia. Dirija-se até lá.
Para todas os seres humanos, plantinhas, plantões, bichinhos e bichões, lute pela manutenção da bio(diversidade). É uma das coisas incertas mais certas que temos que fazer.
De ré na contramão, tentando lutar a favor da biodiversidade.
Comente!