Simplicíssimo

Lei da vida!

Violentos Haikais 71/X

 

Alimentam-se de morte

Isto é normal, lei natural

Hoje acordou sem sorte

 

 


Faroeste 58/X

 

Feliz acordeiCom a minha amada e mais nadaE contigo sonhei

 

 

 

Lei da vida!

(papo com Victor da Viver Bem em 17/04/06)

 

Eu estava atendendo um dos meus clientes no meu nada monótono trabalho, quando me deparei com uma apresentação de power point, daquelas que circula na Internet, tendo sua autoria atribuída para alguém famoso. Neste caso a suposta autoria é de Luis Fernando Veríssimo. Não sei ao certo se o texto é dele, mas está feito o registro.

 

No power point são mostradas várias diferenças entre o mundo de hoje e de algum tempo atrás. Nada demais. Aquelas coisas que estão mudando, no que eu chamo de revolução elétrica (RE). Este termo não é usado para definir esta época, preferem “revolução tecnológica”, mas se a gente for olhar através do tempo, todas as grandes revoluções foram “tecnológicas” – o fogo, o metal, os mares, a indústria. Desta forma, sozinho no meu canto, prefiro chamar o que ocorre no meu tempo de RE.

 

Agora, o que me dá uma raiva extrema é achar que os tempos de hoje são mais violentos que os de outrora. Eu fico pasmo de ver e ouvir pessoas discorrendo sobre as diferenças dos tempos e seu desvio – “Antigamente, não existia toda esta violência.”

 

Vamos aos fatos:

 

– Um dos motivos pelos quais a igreja mandou as pessoas para as cruzadas era para evitar que torcidas se matassem mutuamente por causa de um simples joguinho (seriam os precursores dos Holligans?)

– A igreja (poder máximo da época) queimou milhares de pessoas na fogueira (hoje filhos de deputados (poder máximo da época) fazem com índios e mendigos)

– As tribos nômades iam de lugar em lugar em busca de comida. Quando faltava comida em um ponto, se mudavam para outro (ELES EXAURIAM O LUGAR…) Como fazem hoje os pescadores de peixinhos de aquário da Amazônia – eles dizem: aqui não está mais dando…

 

Acho que chega…

 

Dêem uma pensada nisto. Nada mudou… A violência continua a mesma. Talvez com artefatos mais poderosos. Mas ainda sim, o homem não segue a lei natural, pois mata por estética e ganância, não pela lei natural, onde a morte serve a vida e nada mais.

 

De ré na contramão, para viver a vida, sem transgredir a lei da morte!

Pedro Armando Furtado Volkmann

Comente!

Deixe uma resposta

Últimos posts

Siga-nos!

Não tenha vergonha, entre em contato! Nós amamos conhecer pessoas interessantes e fazer novos amigos!

Últimos Posts