Simplicíssimo

Marketing e Sobrevivência

Violentos Haikais 89/X

Foram-se as torres
Mundo mudado, Atentado
Bush na foto, porres!

Faroeste 75/X

Serelepe, alegre
tarde no parque, não me largue
Jeito Porto Alegre

      Faz algum tempo que eu me pergunto quais são as verdadeiras causas do sucesso de uma empresa. Posso citar casos de empresas enormes ou de pequenas e médias empresas que são um sucesso, agradam a maioria de seus clientes e não crescem mais simplesmente porque seus donos acreditam já ter dinheiro suficiente para tudo o que eles precisam. Isto mesmo, a pessoa está acima da corporação.

      Não vou entrar aqui na discussão acadêmica e disseminada por ai, do valor maior da corporação. A empresa está acima de tudo, etc. Vou tentar resumir esta parte ao máximo: sem empresas não há empregos, sem empregos não há dinheiro no mercado e, desta forma, entramos no círculo vicioso da crise no capitalismo, onde a própria crise gera mais crise.

      Por outro lado, quando as empresas vão bem, toda a economia vai bem… Desta forma, conforme os preceitos do capitalismo, viva a corporação.

      Porém esta que é a questão, a empresa está ai para garantir uma boa vida e aposentadoria para seus donos ou está ai para garantir um futuro melhor para todos que a cercam?

      Ai que reside um problema bem grave: enquanto as pessoas que tem micro e pequenas empresas tiverem que lutar todos os dias contra tudo e contra todos (concorrentes, clientes, fornecedores e governo), vai sempre estar no limite da luta pela sobrevivência, onde o indivíduo se sobrepõe ao coletivo, seja ele a corporação ou o próprio proprietário do negócio.

      Isto posto, lembro que no início do século, um cara escreveu um livro sobre administração científica, onde tinha uma frase que não foi levada a sério durante todos estes anos: a prosperidade do patrão deverá ser sempre acompanhada pela prosperidade do empregado. E a experiência feita em 1929/1930 por Elton Mayo, onde foram colocadas trabalhadoras com excelentes condições de trabalho para executarem os mesmo trabalho das demais, inclusive com intervalos, o que diminua o tempo de trabalho delas em relação as demais. Elas produziam mais peças e com maior qualidade que as outras trabalhadoras.

      Qual será o papel do marketing nisto tudo? Bem, para mim, é criar condições para que mais pessoas saiam da condição de lutar pela sobrevivência, aumentando sua capacidade de fazer mais e melhor por todos.

De ré na contramão, procurando fazer mais pelas pessoas.

Pedro Armando Furtado Volkmann

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