Maus tratos

Tristes conclusões após um almoço com pessoas que considero muito inteligentes, me fizeram pensar em um mundo onde discutimos muito teoricamente os problemas de difícil solução científica.

Discutíamos teoria dos sistemas. Epistemologia e outros palavrões, como mecânica quântica e o filme, muito elogiado “Quem Somos Nós” e suas continuações “A Toca do Coelho” e “O Segredo”.

A conclusão triste é que no final destes filmes, temos uma confortável situação da pessoa sobre a morte. Seus elétrons, sua matriz sempre viveu e viverá para sempre. Muito tranqüilo. Quase tão confortador quanto ressurreição ou a crença no paraíso.

Também tem a idéia que 5% é o que acontece com a gente e 95% é o que a gente faz com o que acontece conosco.

Junte isto a idéia do Budismo da Samsara, da questão de mudar o mundo, mudar o seu mundo ou de ser simples, como o Relojoeiro, que optou por consertar relógios e se satisfazer com o contentamento das pessoas ao verem seus relógio de família ou que tem valor monetário ou sentimental funcionando novamente. Ou de um livro do qual não lembro o nome que tratava de um Messias que voava de avião com pessoas da comunidade pelos céus americanos e que não queria usar seus conhecimentos e milagres nas grandes coisas do mundo.

Então, não importa o que você quer, não importa quem você é, não importa como você vê a vida… Viva como você acha melhor… Só isto. Tem um único porém, se você me maltratar, não fique chateado se eu te maltratar…

Eu penso assim, outras pessoas e coisas que aparentemente não pensam podem pensar assim também. Pense nisso, se você quiser, é claro.

De ré na contramão, mas não me maltrate por causa disto