Simplicíssimo

MSC – Movimento dos sem Copo

Violentos Haikais – Serial killer

Anda por onde o Bonde?
Em Imbé, Imbecil
Na rua, pegaram de monte.

Hibernando

Sozinha na praia Ursinha
Na quinta livre, solzinho
Chego bem de mansinho

 A necessidade é tudo:

Em La Matanza, na Argentina, 80% de desemprego geraram uma tomada de uma fábrica. Já em uma residência de Porto Alegre, a falta de copos e a possibilidade de não ter mais ter como tomar água, gerou um movimento, o MSC, Movimento dos Sem Copo.
Fugaz, está certo, mas lutando por algo muito justo, o direito a ter um copo, para tomar água, uma cerveja ou quem sabe, fazer o jogo do copo. Durante o mês de outubro várias manifestações do MSC foram ouvidas pelos dirigentes da casa. Infelizmente o movimento perdeu forças, pois através de negociações foram comprados alguns copos que ficaram a disposição de todos.
Durante o período de atividades, outros movimentos se uniram ao MSC, o MTD, Movimento dos Talheres Destruídos, que tinha praticamente as mesmas reivindicações do MST, Movimento dos Sem Talheres, que prontamente aderiu. Ambos participavam do mesmo partido, o PT, Partido dos Talheres. Já algumas pessoal, adoradoras do Sol, tais como alguns estudantes e servidores da casa, lutavam contra a corrupção, pois os preços dos copos certamente estavam superfaturados. Ainda mais levando em conta a nobreza daquela casa, podia ser até de um governante. Ora, os copos comuns de vidro, trazidos imediatamente, sem tomada de preços… Cheirava a corrupção… Estes eram de outro partido, parece que eram mais radicais, o PSOL.
O professor da casa era do PT e achava que poderia sustentar a situação até a próxima eleição, porque se a Dilma ganhasse, certamente manteria seu emprego. O Partido do Sol, por seu lado, dificilmente teria candidato, a temperatura aqui na Terra ainda é muito baixa para um candidato proveniente do SOL. Um detalhe muito interessante é que começou um movimento dos governantes da casa para retirarem dinheiro do professor para comprar copos, muitos copos, para dar sombra e água fresca para quem detinha o poder.
Precisamos reduzir os gastos, diz quem manda. Colocar tudo dentro de caixas e passar adiante, tudo vai ser imposto desta maneira, diz a dona da casa. Isto levou o Sindicato das Caixas (Sindicaixa) que gosta do SOL e outros sindicatos a participarem do movimento. Porém, não sabiam que a dona da casa era muito má e não gostava do movimento dos talheres, pois era prejudicial a sua etiqueta. Mandou destruir alguns deles, entortar outros e terminar de vez com um deles: – Isto é uma lição para que vocês fiquem no seu canto, na mesa de negociações quem manda sou eu.
A questão foi que, como havia muitos movimentos que lutam por muitas coisas diferentes, tais como, ter talheres para todo mundo ou emprego, ou mesmo para que se viva em um mundo de Utopia e Luta, sem opressão a qualquer manifestação humana, foi muito difícil para todos entenderem que, para que as pessoas que habitavam em outras casas, próximas aquela bendita casa, comprada sabe se lá como, as pessoas que poderiam resistir, aquelas que tivessem saúde (muito precária por estes lados), enfim todas as pessoas do RS, teriam que ouvir milhares de vezes a mesma coisa, como procuro dizer e tenho certeza que mais pessoas estão interligadas neste caminho.
Use a tática deles, fala e repita muitas vezes uma só frase. Afinal de contas se uma frase mentirosa vira realidade, imagina uma frase estudada e verdadeira que lute por uma igualdade social. Algo mais profundo que um Fora, algo mais importante que uma governadora importada. Ela que fique de passagem, de preferência a que foi dada, somente de ida, de volta para sua Terra. Ai dá. Yeda!

Obs.: sobre o Bonde, ver jornal Zero Hora, Porto Alegre, 4 de janeiro de 2010.

 

 

 

Pedro Armando Furtado Volkmann

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