Simplicíssimo

Respeito é bom e todo mundo gosta.

Em meados de julho do ano de 2002, a 8ª Câmara Cível do TJ/RS, reconheceu como legal um casamento realizado num centro de umbanda. Dessa forma, a esposa pôde se habilitar para receber a herança e a pensão previdenciária deixada pelo esposo, com quem viveu durante 14 anos, até a morte desse.

Ambos casaram-se no centro de umbanda Cacique Peri, em PoA, o casal não havia efetuado registro civil no cartório, porém, havia uma certidão de casamento religioso, concedida pela casa de umbanda.

O desembargador Rui Portanova, que foi relator da matéria, disse que a decisão reconhece os direitos dos povos negros, seu jeito e sua cultura.

Já o advogado da parte, acreditou que a partir daquele momento começaria a se formar uma jurisprudência para uma determinação constitucional que não era respeitada, a de que todas as religiões merecem o mesmo respeito.

 

Tudo bem se você é católico, ou do candomblé, ou evangélico, ou crente ou ateu. Os benefícios e garantias constitucionais devem ser iguais à todos.

Vivemos em um mundo de escolhas, a única obrigação que temos para com o outro é a de respeito.

A índole e o caráter não estão somente em um ‘grupo’ de pessoas.

Basta caminhar na rua com os olhos e ouvidos mais abertos e veremos que nem sempre aquilo que julgamos ser bom, o é.

Beta Keró

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