A vida que sobra pelos cantos. Com raízes. Dorinfinda.
Sem melodias. Sem rimas, sem motes. Cem mortes.
Alguém que comigo não conjugou a sorte.
A dor que não cabe em nenhum poema. Amarga e forte.
Não se esvai com mil novenas nem chá de apagador.
Crua lima de vil navalha que me amortece.
Tempo desmedido no sentimento desmentido que faz sentido.
Rumo e Norte. Justa fusão de um viver com a Morte.
Vivência de amor que tece sem amortecedor.
Você: tatuado entre tantas minhas outras eternidades.
Menor distância entre este absurdo real diário e a
Verdade absolutamente nua do meu imaginário.
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