Simplicíssimo

Um Catatau sem Nome

O Catatau sem Nome

Mas um catatau de emoções tem se abatido sobre a minha cabeça nos últimos meses. Tantas e em muito grande medida, daquelas do tipo “antes e depois”. Nada será mais como antes e coisa e tal. E meu coração aqui se queda, meio como coisa amortecida, sem noção do que tem se passado. Há muito aprendi a amortecer o peito para não rompê-lo na hora decisiva. Em outras palavras, me tornei uma esfinge de duas partes, uma é gato escaldado, a outra é um São Tomé (descontando-se a santidade). Vivendo com o pé atrás, evito tropeços, mas custa-me fruir prazeres. Todo formiga, nada cigarra. Eis que um dia, o um e o outro, acabam por topar com a mesma cimitarra. E haja pescoço para tanta volúpia! O mundo tem tanta vida quanto tem morte, na verdade a vida parece uma teimosia caprichosa da matéria… E a morte, um tornar-se o passado. Estou tri a fim de quebrar a casca da esfinge, só pra ver o que tem dentro. Creio que vai ser bem legal. Mas é muita emoção para uns poucos meses, vamos deixar assim por enquanto. Pelo menos até abril. Até lá, repouso, jejum, meditações e trabalhos forçados. Depois de abril, aí sim, eu começo a estudar matemática.

Luiz Eduardo Ulrich

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