Da porteira já se via: era dia de festa. Verdes, cores vivas, e o amarelo do sol. Tudo era vermelho, roxo, azul, lilás, cor-de-rosa e brilho de lua. Até o branco era colorido de branco, e o preto fazia mágicas. Tanta a alegria que o horizonte dançava, ondulando-se com o vento, brincando com as formas. Movimento, música: era a natural harmonia dos corpos. Lápis-de-cor, réguas de toda sorte, tesoura e cola, giz-de-cera, têmperas, massa de modelar… Era o amor, que voltava a habitar a caixa de brinquedos.
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