Simplicíssimo

De volta pro Vanila Sky do Futuro – Cap. X

Capítulo IX – Amigos, amigos, negócios…

 
… Olha aqui Gringo, podemos ser muito atrasados para os seus padrões espaciais, mas computador tem sim senhor. Meu primo trabalha numa loja… peraí… como chama…? Uma tal de lanráuze… acho que é isso… Tem uns computadores dessa tal de última geração… Vamos até lá…
 
Saíram em direção à cidade. Chegaram à Lan-House, e, após as apresentações, Antonio e Cícero deixaram Max a sós com o computador.
– Sabe Cícero, sempre achei que esse gringo fosse meio doido, mas agora acredito mesmo que ele veio de outro tempo… Se você visse o robô lá em casa, em cima da mesa, saberia que não existem coisas desse tipo por aqui…
– Olha primo, sabe que podemos ganhar muito dinheiro com isso? Já pensou se a imprensa descobre o que sabemos? Ele e nós dois seremos ricos e famosos…
 
Max consegue rapidamente acesso às informações contidas no CD. Nome do diretório: ATM. Já ouvira este nome em algum lugar. Na tela aparece um rosto desconhecido.
– Max A-37. Transferência mental solicitada em 18 de outubro de 2346. Sucesso em uma das partes. Solicitante: Joc DF5. Sensor de captação instalado abaixo do lóbulo da orelha esquerda. Data da chegada: 18 de outubro de 1997. Data limite da rescisão de contrato: 19 de janeiro de 1998. Procedimento básico: Encontrar-se no local exato da chegada, pressionar sensor de captação à hora exata da chegada. Não nos responsabilizamos por danos causados em qualquer das partes na reversão do processo…
E a tela mostra todos os seus passos, à partir da chegada, até o exato momento.
– Então foi isso… O Joc conseguiu uma maneira de fazer a transferência mental sem minha autorização, pois sabia que eu não permitiria. Mas deve ter havido algum problema, pois não mudei de aparência. Estou no meu próprio planeta, mas muitos séculos antes…
E Max sentiu-se bastante triste por saber que seu amigo de infância, analisado entre tantos outros pelo programa de amizades básicas, havia tentado tomar seu lugar e se livrar dele…
 
– E então, gringo, descobriu alguma coisa?
– Sim Antonio. Agora sei o que estou fazendo aqui. Aliás, que dia é hoje?
– 17 de janeiro, por que?
– Nossa! Tenho que me preparar… Vamos embora, e Obrigado Cícero…
– De nada Gringo. Antonio, pense no que conversamos. Tchau!
 
E no caminho de volta, Max contou a Antonio tudo o que havia descoberto. Durante a noite não conseguiu dormir, tamanha ansiedade. Procurou no lóbulo da orelha e percebeu que realmente a aparelhagem estava instalada no local, sub-cutânea. Pensava em tudo que teria para contar quando retornasse…
O dia demorou a amanhecer. Antonio acordou-o, como de costume, e se prepararam para a pescaria. A última juntos…
 
… continua…


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Marcos Claudino

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