Tranquilizem-se, eu também desconhecia essa palavra (ou é um fato somente meu e deveria começar a me preocupar com o limitado vocabulário que possuo). Pois já é sexta-feira e a edição atrasou horrores pela dificuldade de achar tempo para escrever1. Puro azar. Logo cedo, acordei e dei de cara com um gato preto2. Botei o pé esquerdo pra fora da cama e espetei alguma coisa nele. A gente só percebe como a luz é importante quando ela falta. O mesmo para a água. Mas fui trabalhar sem banho mesmo, deixei para o intervalo, apostando que tudo voltaria a funcionar. E acertei. Pude ligar o rádio e estava tocando "O Vira", dos Secos e Molhados. Passei por debaixo da escada e voltei pro batente.
À noite, cansado, me lembrava da combinação que fiz com o Rafael, de editorar o site essa semana até no máximo sexta-feira (hoje). Inspiração zero, saí para passear os bichos sob a lindíssima lua cheia. Meu cachorro me olhou com aquela cara de lobo3 e voltamos para casa. Deitei e senti algo no meu pescoço. Passei a mão e tinha sangue4. Perdi o sono e sentei na frente do computador pra lhes escrever o editorial de número 319. E três + um + nove = 13. Por azar, descobrimos essa semana que a numeração das edições pode estar errada (uma dor de cabeça).
Pronto, já sei o significado de paraskavedekatriaphobia mas, assim como o verbo excomungar, não me parece carecer de preocupação nem servir para alguma coisa útil nessa vida…
Aí está, edição no ar, deixe as superstições de lado e boa leitura!
—
1 normal
2 o meu gato preto
3 típica de todo akita
4 maldito mosquito
Comente!